quarta-feira, 27 de julho de 2011

Agora

To ouvindo Yellow, do Coldplay. Hoje meu dia foi cheioo.. cheeeeio de acontecimentos.
Tenho um grupo de amigas no qual as coisas estão ferveendo. Nervos a flor da pele.
São todas muito singulares, personalidades muito marcantes, tem muito sentimento de todo tipo envolvido. Uma hora os desentendimentos apareceriam e as decepções também. Em verdade, é quase inevitável não decepcionarmos os que mais gostam de nós... e os de quem mais gostamos.
Em função de tanto envolvimento, tanta entrega, a gente acaba se decepcionando de vez em quando. De qualquer forma, eu ainda acredito com muita força na possibilidade da melhora, da evolução. Amizade é relacionamento. Relacionar-se não é fácil (nunca foi, nunca será, desencana), mas é saudável, é vital.
Não imagino a possibilidade de felicidade, plenitude emocional, sem a existência dos nossos amigos. Que sejam nossos pais, mas amigos. Que seja o vizinho esquisito, o cachorro, o primo que cresceu com você, o cara do msn... mas amigos. A amizade, em sua essência é uma necessidade inerente que eu insisto em acreditar que nos impulsiona. Muitas vezes meus amigos são motores. Me impulsionam, me direcionam, me movimentam em direção a algo que nem sempre eu vejo, mas que sempre faz diferença.
Não acredito que nós, enquanto humanos, enquanto mamíferos, com habilidade de amar, e com instintos de proteção e acolhimento, poderíamos, em momento nenhum de nossas vidas, pensarmos em abrimos mãos de nossos amigos. Não falo sobre aquela turma enorme de gente legal e querida com quem podemos sair, beber, e rir (apenas), mas dos poucos e bons. Dos que nos conhecem, dos que lidam com a gente como se lida com alguém da familia, simplesmente porque em se tratando da vida um do outro 'está-se em casa'.
Acho que eu estou é necessitada de mais um pouco de Vinicius pra alimentar meu coração... hoje nem tudo está em flores por aqui.

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