domingo, 10 de janeiro de 2010

BRISAS FOREVEEEER!!!

Longe de toda negatividade,
a onda boa se propaga no ar ♪

Entrei aqui no blog mas ainda não sei ao certo do que vou escrever - sei que já estou escrevendo.
Será que todo mundo passa por essas incertezas pequenas, mas que cutucam nosso ego e fazem a gente se sentir assim, minimamente incapaz?
Dúvidas realmente curtas e bastante cotidianas, que durante o pouco que duram fazem brotar no estômago aquela raivinha.
Casquinha mista, de chocolate ou de baunilha? Ouvir rock ou uma música mais lenta? Apaercer offline ou disponivel? Pastel de carne, queijo ou pizza? Usar calça ou shorts? Levantar agora da cama ou ficar mais um pouco deitado?
Aparentemente sem importância, mas esses confrontos aos quais nos submetemos gritam dentro de nós, querem ganhar espaço, relevância na nossa vida e para isso fazem questão de se repetirem.
Ignoradas, essas dúvidas chatinhas multiplicam-se, resolvem aparecer um pouco mais. Então perturbam nosso dia colocando razão e emoção para discutirem e ver quem leva a melhor.
Ligar ou não ligar? Falar ou não com ele/ela ? Chamar pra sair ou fingir que nem lembro que ele/ela existe? Conto pra todo mundo ou deixo quieto? Corro atrás ou tento esquecer?
Muitas vezes não sabemos se vamos ou se ficamos, se "casamos ou compramos uma bicicleta", se falamos ou não todas as verdades que nos vêm à cabeça. Quase sempre nos irritamos com a insistência da dúvida, com a prepotência que essa tal de incerteza tem em nos acometer de surpresa e tomar conta do que pensamos, mudando vagarosamente aquilo que - aos olhos alheios  - somos.
Afinal,  porque elas têm  que vir aqui, me tirar do sossego e atrasar o meu dia? Tão maisfácil seria saber tudo de uma vez, conseguir tomar decisões instantâneas e sem margem pra arrependimento, não é?
Entretanto, pra quê caminhar na escuridão e recusar-nos a reconhecer que sem esses questionamentos, essas dúvidas, esses 'sins' , 'nãos' e 'talvez' o mundo não teria sentido em continuar a girar e a inteligência que temos cansaria de existir. Ingratos que somos não percebemos a capacidade de questionar, desacreditar, intrigar-se e duvidar que temos, e ousamos irritar-nos com ela. Se as coisas mundanas fossem permanentes, quão irrelevante não seriam as mudanças (essas sim, constantes) que tanto sonhamos.
-Chocolate, Baunilha ou Mista?
-Tanto faz! Daqui a dois segundos eu vou mudar de idéia mesmo.

In times like these we learn to live again ♪

2 comentários:

  1. eu estou boquiaberta com a minha propria brisa.

    ResponderExcluir
  2. primeiramente né o.o
    QUE BRIIIISAAA MANO PUTA QUE PARIU \OO.

    Dúvidas sem elas não existimos, não poderiamos evoluir nosso pensamento, e não aconteceria coisas erradas, uma duvida mínima que tu não de importancia, poderá significar muito mais a frente!

    SEM DÚVIDAS, estou em dúvida se tomo aguá ou chá gelado? O.o (really)
    AUEHUEAHUHHAEHUEAUHAEUEAUAHEUEAUAEH

    ResponderExcluir

Diz ai!