quinta-feira, 22 de julho de 2010

Estrada

Emoção e fisiologia se misturam e eu já não sei ao certo em que curva dessa estrada me perdi. Apesar de sofrer com a hostilidade do caminho em que estou, não me imagino no caminho de volta. Caminhei de diferentes maneiras, titubear tem sido frequente. Me questiono, me critico, me redimo mas não me abstenho, não me posso permitir ser vencida. Confundo-me e iludo-me com as propostas, com as tentações, com os possíveis atalhos do caminho mas, em cada dia nessa estrada, no qual eu me vejo mais capaz e pronta para dissernir sobre as pessoas e as energias que as regem, sobre as ciências e filosofias nas quais estamos submersos, percebo que evoluí, que mudei e que apesar das curvas, a estrada tem valido a pena. Não me permitirei voltar uma vez que me esqueci o caminho de volta. Seguir sempre adiante, com os pés no chão e a mente no destino ao qual essa estrada me leva. O que ficou para trás, se ficou, nunca foi meu, e tudo aquilo que for verdadeiro, tudo que não for passar eu levarei comigo e apesar de estar ausente, não terei deixado de cuidar.
"E tudo muda. Adeus, velho mundo!"

Um comentário:

  1. o caminho é unico, a gente só nao sabe porque tem as curvas que nao deixam ver oq está adiante.
    tá escrito,ta traçado. a menos que voce se atire nas pirambeiras da vida. :D

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