terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

TPM em dia nublado: um excelente dia.

Mesmo em dias nublados, em dias em que nosso humor está tão mau que nem nós aguentamos com nós mesmos, ainda acontece de haver plenitude e auto-reconhecimento que nos despertem orgulho de ser quem somos. Ainda ontem eu estava em dúvidas sobre o que eu tinha conquistado até hoje, em São Paulo, Santos ou onde quer que  fosse... Estava com medo de voltar à rotina, de encarar novidades nela e não saber lidar com isso. E a quem eu queria enganar? Eu não vou mesmo saber lidar com isso. É novo, é incerto, é duvidoso. E tendo passado uma fração de segundo do momento de segurança, já é novo, incerto e duvidoso mais uma vez. Mudou, afinal.
 É que nossa vaidade e insegurança são tão incisivas que por vezes cobram de nós mesmos que saibamos o nosso valor, o nosso papel. Mas tanta exigência com alguém que vai passar todos os dias da nossa vida conosco (nós mesmos)... parece injusto com nosso melhor e mais duradouro companheiro.
Não que eu esteja bem resolvida comigo e me sentindo segura em todas as minhas relações -longe disso!. Mas o dia de hoje me trouxe calma e luz, por mais turbulento e escuro que eu apostasse que ele seria. E quão valiosos são dias assim!
E tem gente que nem imagina, mas tendo participado do meu dia hoje, participou de um abrir de olhos indescritível na minha vida. Vou me abster de colocar os nomes aqui, mas com algumas conversas com amigos, alguns risos entre família e a espontaneidade de alguém que você ama e que se identifica com você, percebemos não só o nosso valor nas nossas relações. Mais importante que isso: nos damos conta da fundamentalidade de cada uma dessas relações na nossa vida. Quão ingênuos somos quando desdenhamos ou nos privamos de evoluir e descobrir a beleza da nossa interação sincera com o mundo, com a natureza, com as pessoas e com nós mesmos!

Pra variar eu to lendo o que eu acabei de escrever e parece não ter muito sentido. Maaas o blog é de quem? Então pronto! Vou deixar aqui um trecho do Jarbas Leite de Albuquerque que aparece no início do livro "O Mundo de Sofia" e que eu gostei de cara quando li:
Talvez a verdade seja uma questão de ponto de vista 
e a mentira um ser mutável
que igual à larva da borboleta com o tempo torna-se aceitável 
Ficando a critério de cada um escolher a sua verdade, 
A mais agradável. 

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