sábado, 13 de março de 2010

nostalgia mode on

"Conto a nossa história em tristezas e glórias. O poema mais bonito que eu já li. É você está em todos os momentos que eu vivo e que eu desejo."

Ah que saudades de quando gostar de alguém era aquilo que alimentava corpo e espírito. Era aquele sentimento que nutria meus sorrisos, meus sonhos, meus desejos mais recônditos.
Que falta eu sinto de quando eu sabia o que era ser correspondida, de quando não doía, não fazia mal ter por alguém um sentimento tão bonito.
Num mundo tão contraditório assim, nem mesmo o amor se salva. Decidimos abrir o coração para que ele entre (porque apesar de impertinente, o amor não é mal educado, e não entra se a porta estiver fechada ou se não for convidado) e quando ele entra, se sente em casa, abala sua estrutura e te transforma em outro alguém.
Sua casa continua com a mesma arquitetura exterior, mas seus móveis lá dentro, só você sabe quanto eles já foram diferentes.
Mudanças podem ser positivas ou não. Seus móveis novos nem sempre vão ornar com o restante da casa, e caso realmente não ornem, a harmonia do seu lar estará abalada. É exatamente assim com o coração.
Não me lembro de quando foi que me permiti descobrir novos sentimentos, mas tenho certeza que desde então eu não tenho conservado em mim 1/3 do que eu já fui. E quanta falta eu me faço... 


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