quarta-feira, 15 de maio de 2013

Para mim, você


Para dizer o indizível, e fazer durar a mudança.
Para racionalizar o afeto e captar o instante.
Para me enxergar adulta, e me fazer sentir criança
Para inventar o brinquedo e curti-lo delirante
Para entender o incompreensível e fugir do inevitável.
Para compreender que a vida não se pretende mensurável
E com isso rir de chorar, e chorar de rir
Sem fugir de clichês e filosofando apenas por existir.
E fazê-lo com alegria, dispensando a solitude
Para abarcar alegria e tristeza, saudade e completude
Para o escuro que vem do Sol e o clarão que a Lua anuncia
Para os gritos que emergem no peito e para os que a alma silencia
Para os (re)sentidos e para os des-nexos, 
para os paradoxos, devaneios e contrários mais complexos
Para um estado que não se esgota em si, para um gostar simples assim
Para a beleza que é você para o mundo, e a maravilha que é você para mim.
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"E a coisa mais divina
Que há no mundo
É viver cada segundo
Como nunca mais"

(Tomara - Vinicius de Moraes)

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Diz ai!