segunda-feira, 10 de março de 2014

Sincronicidade

O livro dizia que "depois de atravessar o oceano na sua busca, depois de tê-lo confundido com a paixão nas carícias veementes de Rebeca, Pietro Crespi tinha encontrado o amor." Sentiu e pensou com empatia "que sorte a dele!". Os olhos descansaram do livro e circularam pelo vagão. Um casal, que já vinha dançando com graça pela estação, se beija. O casal ao lado repete o gesto, e se ali consigo seu amor estivesse, ela faria o mesmo.
Pode ser que o amor, mais do que o beijo, seja contagioso... Deve obedecer (ou quem sabe reger) a coisa da sincronicidade. Aqueles amantes a transportaram também para o amor que ela sente. E num momento simples que teve a sorte de viver dessa maneira, o personagem Pietro Crespi, cada um daqueles casais no vagão e ela viveram alguma sincronicidade. E o amor regendo e inundando sincronia na cidade...

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