terça-feira, 3 de setembro de 2013

peixe-vivo

Claro que tem outros peixes que aqui podem se encaixar, mas hoje é por causa desses dois que eu decidi falar: um peixe amigo e muito querido, não tão íntimo; e outro peixe que não só é íntimo, como sempre foi também amigo.

Que jeito lindo de enxergar as águas de todos os rios por onde vocês decidem passar! Lindo mesmo!
Que jeito lindo de ver beleza onde ela está escondida, de ver sol atrás das nuvens, de ver potência no medo, no inseguro e na solidão.
Lindo isso de ser objetivo e se confundir com metáforas, de não querer complicar aqui e evitar reclamar lá. Que jeito lindo de se inquietar e inquietar a todos.
Que jeito lindo de, até na hora de ser implicante e chato, não esquecer de amar. De amar e odiar a angústia, de acreditar e investir na própria intuição. Que jeito lindo despertar o criativo, o novo, o audacioso (também em si, mas principalmente no outro).
 Que jeito lindo de ser humilde, de ser modesto, de ser humano. De desistir da vida agora e decidir começá-la tudo de novo, como se ela não tivesse fim.
Hoje eu não queria  dormir, se não fosse assim, elogiando vocês peixes, que tanto têm me ensinado não só a nadar, mas também a me afogar em mim <3

... Como poderei viver sem a tua, sem a tua, sem a tua companhia?

2 comentários:

  1. A vida concedeu a esses ricos peixes escamas blindadas que os permitem navegar dentre as inflamadas chamas do carneiro sem perder a água que os mantém respirando, e assim, num encontro improvável e marcante formar as mais lindas nuvens dessa mistura que por segundos permite a união dos opostos de água e fogo, que se desfazem de si por instantes para ser algo mais um com o outro, e em seguida recompõem-se, se refazem e se descobrem ainda mais potência na múltipla unidade que são, movendo-se então com ainda mais vontade de por instantes enfeitarem os céus.
    Peixes que mais belos quando com o Carneiro!

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