Tenho em mim a ansiedade, angústia,
necessidade de me encontrar com as minúcias do mundo. De me encontrar, por
exemplo, com os grãos de areia que compõem uma praia. Não quero pisá-los,
apenas. Mas tocá-los, senti-los por entre meus dedos e reconhecê-los em sua
textura, forma e singularidade, compondo a imensidão do chão amarelo em que
meus pés descansam. Longe de preservá-los num pote de vidro que enfeite a
estante da minha casa, apenas. Quero enxergá-los em sua totalidade e deixar
também que o resto do mundo os enxergue.
e você um faz de um jeito doce, que dá vontade de ficar ali... entre os seus dedos, sob o seus pés, sob o seu olhar-poesia.
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