Pensei comigo mesma em ler qualquer coisa de Fernando Pessoa antes de sair de casa. Fui pra um site super maneiro em que só da ele e escolhi Alberto Caeiro. La cliquei no primeiro link que apareceu e dentre os infinitos tópicos que se abriram escolhi aleatoriamente o que me direcionou pra esse poema. Para hoje, eu sei que nenhum outro se encaixaria tão perfeitamente em como eu me sinto. Todo o resto, Pessoa (Caeiro), fala por mim.
Passa uma borboleta por diante de mimE pela primeira vez no Universo eu reparoQue as borboletas não têm cor nem movimento,Assim como as flores não têm perfume nem cor.A cor é que tem cor nas asas da borboleta,No movimento da borboleta o movimento é que se move.O perfume é que tem perfume no perfume da flor.A borboleta é apenas borboletaE a flor é apenas flor.
(Alberto Caeiro)
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