A verdade é que a gente nunca sabe o que quer, mas sempre quer alguma coisa.
Eu passei uma semana cansativa, provas, trabalhos, pensamentos, ilusões, ganhas e percas.
Essa história de estudar tem-me feito pensar a respeito de um milhão de questões que eu só me importaria falar em troca de uma nota no boletim.
Hoje na sala, a professora veio com a novidade de Cotas por etnia e alunos de escola pública na Unicamp. Os alunos que fossem de perfil X, fariam à prova com 40 pontos à frente dos outros.
Não sei quantas pessoas vão ler isso, mas me deu uma revolta que só me resta vir aquii reclamar.
Se é contra desigualdade que todo mundo briga, como entao as pessoas podem aceitar que sejam diferenciadas, num exame como o vestibular, de outra forma, que não seus conhecimentos?
Se é compreconceito e descriminação que esta todo mundo fingindo que se importa, entao PRA QUÊ é que o pessoal se declara INFERIOR aos outros num dia de provas como esse?
É realmente dificil mudar o mundo, mas nunca foi impossivel. Sempre há meios de se começar, em toda grande jornada, precisa-se do primeiro passo. Se existem leis hipócritas, egoistas e ignorantes a esse ponto, que admitem o gorverno fragil, inescrupuloso e corrupto, e cruzam os braços pra sociedade alienada que se forma, cabe a NÓS não segui-las.
Uma vez que participamos de uma palhaçada dessas, acabamos por "concordar" e aceitar que sim, mesmo numa sociedade que insiste em se afirmar democrática, ainda somos pessoas CEGAS, que se deixam cegar e que se calam diante da idéia de sermos diferenciados por nivel hierárquico, tom de pele ou enfim, qualquer outra forma de separaçao dos individuos, que não o caráter de tal.
Enquanto estivermos condicionados a descriminações de qualquer tipo, e o tom da pele soar mais alto que o conhecimento e a personalidade de cada um, temos sim motivos de sobra para envergonhar-nos do país!
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.pode ser que não adiante de nada,
mas se alguém além de mim ler,
eu sei que nãoterá sido em vão.
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